Temos 100 trilhões de células no nosso corpo. Só para imaginarmos a dimensão disto, se você contar de um até um bilhão você demorará mais de 20 anos. Dá para imaginar quanto tempo gastaríamos para contar um trilhão? Outra curiosidade é que renovamos 50 milhões de células por dia. Logo, somos uma pessoa nova a cada dia. Nosso intestino, por exemplo, é diferente a cada três dias. Todo este conjunto de células necessitam de um equilíbrio (homeostase) e esta eficácia depende de como nos alimentamos.
Há os nutrientes grandes: proteínas, gorduras e carboidratos. E nutrientes menores: vitaminas e minerais. Muitas pessoas não sabem mais existem mais de 46 tipos de nutrientes diferentes. Os nutrientes são os verdadeiros combustíveis para sustentação do nosso corpo. Biscoitos e pães não tem nutrientes, por isso a pessoa come e logo depois está com fome, logo estes alimentos são combustíveis inadequados.
O que comemos influencia a nossa inteligência. E neste sentido o cérebro é o órgão mais exigente do nosso corpo. E mantê-lo adequadamente alimentado favorece mecanismos cognitivos. Há diversos estudos sobre a alimentação e inteligência realizados em grandes universidades no Brasil e no mundo:
A) Café da Manhã: Estudos revelam que a primeira refeição é importante para aumentar o desempenho intelectual. Crianças que tomam café da manhã com refrigerantes e alimentos muito açucarados tem desempenho similar ao de pessoas com 70 anos em testes de memória e atenção. Crianças que fazem um desjejum reforçado tiram notas melhores em comparação às que não se alimentam de manhã ou tem a rotina de se alimentar de café com pão. A alimentação mais adequada para um maior rendimento escolar é um café da manhã com cereais com alto teor de proteínas. Alunos entre 9 e 11 anos que comeram cereais, frutas e iogurte no café-da-manhã mostraram maior capacidade de memória espacial, habilidade importante na resolução de problemas de Matemática, Física e Química.
B) Junk food: Alguns estudos demonstram que crianças alimentadas adequadamente tiram notas melhores que seus colegas que se abastecem de “junk food”. Sanduíches, salgados, salgadinhos e refrigerantes, por exemplo, são pobres em nutrientes, especialmente em minerais, que têm papel importante no sistema nervoso central. A falta desses nutrientes prejudica o rendimento cerebral e a qualidade do sono. Por sua vez, ovos ajudam o corpo a produzir o neurotransmissor acetilcolina, usado na memória. Uma escolha apropriada para o almoço é omelete, feita praticamente sem gordura e sem óleo, acompanhada sempre de salada.
C) Alimentos que potencializam o cérebro: Não se trata apenas de diminuir a quantidade de calorias ingeridas, contudo é necessário separar os alimentos que fazem o cérebro ficar mais ativo daqueles que tendem a diminuir sua performance:
1) Peixes e o ômega-3: Os peixes tem uma substância chamada ômega -3 que é um ácido graxo. Os ácidos graxos são como “lubrificantes” do cérebro. Peixes como atum, salmão e truta fazem as células ficarem mais rígidas e aumentam a produção de neurotransmissores responsáveis pela disposição e pelo bom humor. As nozes, rúcula e nos óleos vegetais também se encontra o ômega-3. Há alguns alimentos manufaturados e comercializados hoje, o leite, por exemplo, é acrescido ao ômega-3 durante processo de fabricação (ver embalagem).
2) Frutas, saladas (verdura e legumes crus) e óleos vegetais: o cérebro produz grande quantidade de energia e, dessa forma, gera também muitos radicais livres. Por serem antioxidantes, as vitaminas C e E atuam como neuroprotetores. A vitamina B12 e o ácido fólico melhoram a memória. Todas estas substâncias são encontradas em frutas, saladas e óleos vegetais. As frutas devem ser comidas separadamente de outros alimentos isto porque a frutose não demanda digestão (digestão rápida). Enquanto que proteínas ou carboidratos demandam maior tempo de digestão. Se estes vierem juntos com frutas formam um bolo alimentar único de difícil de digestão.
3) Carboidratos: a glicose é a energia exclusiva do cérebro. Logo, ficar muito tempo abstinente de carboidratos provocará a diminuição da atividade cerebral. Carboidratos complexos, como pão, batata e arroz, são digeridos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar das guloseimas (doces, tortas, sonhos) é absorvido muito rápido que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de forma constante.
4) Café: a cafeína é um potente estimulante do sistema nervoso. Proporciona efeitos estimulantes (positivo), como o aumento da disposição física e cognitiva e diminuição do sono. Em excesso causa danos à memória e ao sono.
5) Proteínas: são formadas por aminoácidos como o triptofano, que atua no sono e no desempenho intelectual. Ex: leite, queijo branco, ovos, carnes magras e nozes.
6) Morango e mirtilo: essas frutas tendem a produzir melhora considerável na atenção, concentração, coordenação motora e memória.
7) Iogurte: Um iogurte é uma boa opção no almoço. O alimento contém o aminoácido tirosina, necessário para a produção dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, entre outros. Estudos realizados pelas Forças Armadas Americanas revelam que há redução dos estoques de tirosina quando estamos sob tensão e que a suplementação pode melhorar o estado de alerta e a cognição.
Comece hoje mesmo a se alimentar bem para melhorar seu rendimento acadêmico. Isto também não quer dizer que você deverá se abster de coisas saborosas como lanches, refrigerantes e doces, mas que deve ser diminuído a quantidade ingerida e se alimentar em momentos que não irão atrapalhar suas horas de estudos. No começo isto exigirá disciplina, mas depois você se adaptará a este tipo de dieta e a curto e longo prazo terá resultados surpreendentes. É importante lembrar que todo aprendizado envolve tempo e repetição. Outra coisa é que para desenvolver sua memória e raciocínio a alimentação adequada deve estar associada à prática dos estudos.
Há os nutrientes grandes: proteínas, gorduras e carboidratos. E nutrientes menores: vitaminas e minerais. Muitas pessoas não sabem mais existem mais de 46 tipos de nutrientes diferentes. Os nutrientes são os verdadeiros combustíveis para sustentação do nosso corpo. Biscoitos e pães não tem nutrientes, por isso a pessoa come e logo depois está com fome, logo estes alimentos são combustíveis inadequados.
O que comemos influencia a nossa inteligência. E neste sentido o cérebro é o órgão mais exigente do nosso corpo. E mantê-lo adequadamente alimentado favorece mecanismos cognitivos. Há diversos estudos sobre a alimentação e inteligência realizados em grandes universidades no Brasil e no mundo:
A) Café da Manhã: Estudos revelam que a primeira refeição é importante para aumentar o desempenho intelectual. Crianças que tomam café da manhã com refrigerantes e alimentos muito açucarados tem desempenho similar ao de pessoas com 70 anos em testes de memória e atenção. Crianças que fazem um desjejum reforçado tiram notas melhores em comparação às que não se alimentam de manhã ou tem a rotina de se alimentar de café com pão. A alimentação mais adequada para um maior rendimento escolar é um café da manhã com cereais com alto teor de proteínas. Alunos entre 9 e 11 anos que comeram cereais, frutas e iogurte no café-da-manhã mostraram maior capacidade de memória espacial, habilidade importante na resolução de problemas de Matemática, Física e Química.
B) Junk food: Alguns estudos demonstram que crianças alimentadas adequadamente tiram notas melhores que seus colegas que se abastecem de “junk food”. Sanduíches, salgados, salgadinhos e refrigerantes, por exemplo, são pobres em nutrientes, especialmente em minerais, que têm papel importante no sistema nervoso central. A falta desses nutrientes prejudica o rendimento cerebral e a qualidade do sono. Por sua vez, ovos ajudam o corpo a produzir o neurotransmissor acetilcolina, usado na memória. Uma escolha apropriada para o almoço é omelete, feita praticamente sem gordura e sem óleo, acompanhada sempre de salada.
C) Alimentos que potencializam o cérebro: Não se trata apenas de diminuir a quantidade de calorias ingeridas, contudo é necessário separar os alimentos que fazem o cérebro ficar mais ativo daqueles que tendem a diminuir sua performance:
1) Peixes e o ômega-3: Os peixes tem uma substância chamada ômega -3 que é um ácido graxo. Os ácidos graxos são como “lubrificantes” do cérebro. Peixes como atum, salmão e truta fazem as células ficarem mais rígidas e aumentam a produção de neurotransmissores responsáveis pela disposição e pelo bom humor. As nozes, rúcula e nos óleos vegetais também se encontra o ômega-3. Há alguns alimentos manufaturados e comercializados hoje, o leite, por exemplo, é acrescido ao ômega-3 durante processo de fabricação (ver embalagem).
2) Frutas, saladas (verdura e legumes crus) e óleos vegetais: o cérebro produz grande quantidade de energia e, dessa forma, gera também muitos radicais livres. Por serem antioxidantes, as vitaminas C e E atuam como neuroprotetores. A vitamina B12 e o ácido fólico melhoram a memória. Todas estas substâncias são encontradas em frutas, saladas e óleos vegetais. As frutas devem ser comidas separadamente de outros alimentos isto porque a frutose não demanda digestão (digestão rápida). Enquanto que proteínas ou carboidratos demandam maior tempo de digestão. Se estes vierem juntos com frutas formam um bolo alimentar único de difícil de digestão.
3) Carboidratos: a glicose é a energia exclusiva do cérebro. Logo, ficar muito tempo abstinente de carboidratos provocará a diminuição da atividade cerebral. Carboidratos complexos, como pão, batata e arroz, são digeridos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar das guloseimas (doces, tortas, sonhos) é absorvido muito rápido que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de forma constante.
4) Café: a cafeína é um potente estimulante do sistema nervoso. Proporciona efeitos estimulantes (positivo), como o aumento da disposição física e cognitiva e diminuição do sono. Em excesso causa danos à memória e ao sono.
5) Proteínas: são formadas por aminoácidos como o triptofano, que atua no sono e no desempenho intelectual. Ex: leite, queijo branco, ovos, carnes magras e nozes.
6) Morango e mirtilo: essas frutas tendem a produzir melhora considerável na atenção, concentração, coordenação motora e memória.
7) Iogurte: Um iogurte é uma boa opção no almoço. O alimento contém o aminoácido tirosina, necessário para a produção dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, entre outros. Estudos realizados pelas Forças Armadas Americanas revelam que há redução dos estoques de tirosina quando estamos sob tensão e que a suplementação pode melhorar o estado de alerta e a cognição.
Comece hoje mesmo a se alimentar bem para melhorar seu rendimento acadêmico. Isto também não quer dizer que você deverá se abster de coisas saborosas como lanches, refrigerantes e doces, mas que deve ser diminuído a quantidade ingerida e se alimentar em momentos que não irão atrapalhar suas horas de estudos. No começo isto exigirá disciplina, mas depois você se adaptará a este tipo de dieta e a curto e longo prazo terá resultados surpreendentes. É importante lembrar que todo aprendizado envolve tempo e repetição. Outra coisa é que para desenvolver sua memória e raciocínio a alimentação adequada deve estar associada à prática dos estudos.
Copyright © 2007 Reginaldo do Carmo Aguiar. Todos os direitos reservados.
Obs.: Este texto foi escrito para o site do cursinho vestibular Oficina do Estudante de Campinas-SP
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Endereço e contato para atendimento clinico e palestras: ver em "Quem sou eu" na parte superior a direita da página.
2 comentários:
Que legal Régis!
Adorei seu blog e saber das suas novidades!!!
Tá gostando dessa nova caminhada?
O bom filho de volta a casa torna!
Eu também estou na clínica e numa Ong. Depois visita meu blog: www.leilianepsi.blogspot.com
Abração! Sucesso!
Que legal Régis!
Adorei seu blog e saber das suas novidades!!!
Tá gostando dessa nova caminhada?
O bom filho de volta a casa torna!
Eu também estou na clínica e numa Ong. Depois visita meu blog: www.leilianepsi.blogspot.com
Abração! Sucesso!
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