domingo, 25 de outubro de 2009

Prevenção da ansiedade

Há algumas regras para desenvolver um sentimento de auto-controle e prevenção da ansiedade, entre elas:
- Desenvolver repertório social: Isso envolve aprender a dizer “não” sem se sentir culpado ou achar que magoou; parar de querer agradar a todos porque é um desgaste enorme e pedir ajuda sempre que necessário às pessoas certas.
- Tarefas de cada vez: Concentrar-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam as suas capacidades cognitivas, você se exaure.
- Responsabilidade: Abrir mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias e o palhaço da turma.
- Esperar acalmar: Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
- Flexibilidade: Entender que princípios, regras rígidas e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
- Pessoas afetivas: É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar muito longe.
- Momento certo: Saber a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
- Não ficar sob controle de opiniões alheias destrutivas: Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem e filtre com uma boa análise sem qualquer convencimento.
- Competição: A verdadeira competição envolve você com você mesmo.
- Planejamento: Abraham Lincoln teria dito que, se tivesse oito horas para cortar uma árvore, gastaria várias dessas horas para afiar seu machado.
- A metáfora do recarregar as baterias:
a) Pausas e ócio: Fazer pausas de dez minutos a cada duas horas de estudo. Repetir essas pausas na vida diária em algumas vezes para refletir e outras para não pensar em nada. Como dizia Nietzsche (1878): “Todos os homens se dividem, em todos os tempos e também hoje, em escravos e livres; pois aquele que não tem dois terços do dia para si é escravo, não importa o que seja: estadista, comerciante, funcionário ou erudito.”
b) Lazer: Uma hora de intenso prazer pode vir a substituir com folga 3 horas de sono perdido. O prazer pode recompor mais que o sono em algumas situações. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se...
c) Prazeres cotidianos: Descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
d) Planejamento com folgas: Planejar o seu dia, sim, mas deixar sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
e) Relaxamento e meditação.
Texto elaborado para o cursinho Oficina do Estudante
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Reginaldo do Carmo Aguiar é psicólogo clínico comportamental, analista do comportamento e estudioso das Neurociências.
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Um comentário:

Anônimo disse...

muito bom!