quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A verdade da mentira

A entrevista foi concedida a repórter Francine Moreno do jornal Diário da Região para falar sobre a Mentira e foi publicada no dia 8 de Novembro de 2009. O Diário da Região é o maior jornal da região Noroeste do Estado, circula em 96 municípios e tem tiragem diária de 23,5 mil exemplares, com 29 mil exemplares aos domingos.



Característica da atualidade
São José do Rio Preto, 8 de Novembro, 2009 - 0:04
A verdade da mentira

A cada quatro vezes que as pessoas entram em contato com as outras, em pelo menos uma contam uma mentira. Significa que mentimos em 25% do tempo”, constata a psicóloga e professora Mônica Portela, em seu livro “Como Identificar a Mentira”, pela Quality Mark. A especialista revela ainda que a dissimulação é uma característica crescente da atualidade. Após analisar mais de 80 vídeos de pesquisa sobre mentira, durante aproximadamente cinco anos, chegou à conclusão de que todos mentem e com mais facilidade quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si. Apesar de não haver um tipo de personalidade específico que tenda a mentir mais, a mentira é comportamento que acompanha a humanidade desde os tempos mais remotos e tem o poder de criar ou realçar qualidades, dissimular ou minimizar defeitos. “O mentiroso se baseia em distorções do próprio pensamento, tais como: “a verdade é insuportável”, “ele nunca vai me perdoar” ou “é só uma mentirinha”, e responde a uma situação social buscando algum proveito e/ou resultado positivo”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, supervisor clínico da USP. Na opinião do especialista, as pessoas mentem porque, em geral, as mentiras podem trazer algum alívio momentâneo para uma ocasião, podem ter o papel de aliviar relações conturbadas, desgastadas e situações de extremo estresse. Normalmente, a mentira é um meio e não um fim para uma situação adversa. No entanto, pode ser fonte de sérios problemas. “A mentira pode se tornar patológica quando deixa de ser ocasional e contextualizada e passa a fazer parte da vida das pessoas, trazendo sofrimento emocional e até problemas sociais e legais”. Segundo o especialista, o mentiroso patológico pode sofrer de sérios transtornos mentais, tais como distúrbios de conduta na infância e/ou adolescência, transtorno de personalidade, psicose etc. A mentira pode se tornar um mau hábito e também pode ser um sintoma do transtorno obsessivo-compulsivo”, diz Neto. Doença Sem distinção entre realidade e ficção, a mentiroso pode passar a mentir, frequentemente, para se passar por quem não é para apenas levar alguma vantagem. “É o que chamamos de mitomania, a mentira patológica ou a mentira compulsiva. É aquela pessoa que mente sem necessidade nenhuma, mente pelo prazer de mentir compulsivamente e, de tanto mentir, ela mesma já acredita na própria mentira”, afirma o psicoterapeuta José Henrique Rios. “Podemos dizer que no fundo o mentiroso compulsivo tem uma autoestima baixa e, através das falas fantásticas e dos acontecimentos inventados procura a admiração dos outros que, por si mesmo, pensa não ter. O compulsivo tem a sensação de não ser bom o suficiente por si mesmo”, diz. De acordo com José Henrique, o mentiroso compulsivo é muitas vezes sociável, educado e inteligente. Usa sua astúcia para tirar proveito. Parece ser incapaz de emoções verdadeiras. Não sente amor, vergonha ou culpa. Deseja tão somente recompensas e gratificações imediatas. O psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar, analista do Comportamento e das Neurociências, explica que há também mentirosos que incorporam personagens e vivem em uma realidade paralela. O especialista define o caso como “pseudologia fantástica”. “É uma tentativa de impor as próprias fantasias aos demais, para despertar admiração. É uma forma de se comportar e que produz atenção e valorização. “Não há finalidade aparente e é proveniente da imaginação, e de uma certa instabilidade no campo do sentimento e da vontade. A pseudologia (algo que é lógico apenas aparentemente) estaria no meio do caminho entre a mentira simples e o delírio. Encontrada em indivíduos mais imaturos e teatrais.” Sintomas Os mentirosos entregam sua falsidade por meio de um padrão gestual ou comportamental que, inconscientemente, é repetido. “No distúrbio de conduta na infância ou adolescência os sintomas são padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou desafiante. Tal comportamento deve comportar grandes violações das expectativas sociais próprias à idade da criança, deve haver mais do que as travessuras infantis ou a rebeldia do adolescente e se trata de um padrão duradouro de comportamento (seis meses ou mais)”, afirma o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto. De acordo com o psicoterapeuta José Henrique, geralmente, o início da doença se dá na infância. “Alguns pais até acham bonitinho seu filho mentir ou inventar coisas e desculpas. O meio tem muita influência no desenvolvimento do transtorno compulsivo por mentir”, diz. Cabe aos pais e educadores a busca em detectar os sintomas da mentira compulsiva nas crianças. Geralmente, são crianças inseguras e têm enorme dificuldade em tomar decisões, falta de autoconfiança e tendência à confusão mental. “O tratamento deve ser realizado com psicólogo e psiquiatra, mas a cura não é simples.” Tratamento Para o psicólogo Armando Ribeiro das Neves Neto, a terapia cognitivo-comportamental pode auxiliar no tratamento da mentira patológica, através da identificação dos pensamentos distorcidos e dos ganhos imediatos da mentira. “O que leva à mentira (causa) é um fator fundamental para a possibilidade da recuperação.” Esta é também a crença de Reginaldo do Carmo Aguiar. O especialista indica proporcionar primeiramente o autoconhecimento ao indivíduo sobre seu comportamento, ou seja, quais são os determinantes (pais, irmãos, ambientes) que produziram o comportamento da mentira e com qual função. “Por exemplo, para evitar crítica, ser admirado porque mentir era a única forma de receber afeto. Depois desta consciência passamos ao segundo passo, que é entender quais são os repertórios, o que a pessoa faz de saboroso que produz consequências positivas a ela. Se retirarmos todo comportamento de mentir ela pode deprimir. Por isso é importante desenvolver outros repertórios antes de extinguir o repertórios das mentiras. E por fim extinguir o repertório de mentira a partir de um procedimento de modelação (esculpir), que consiste em reforçar relatos verdadeiros e ignorar relatos falsos”. Cura De acordo com Aguiar, para um mentiroso se regenerar vai depender do repertório do terapeuta, do quanto o indivíduo quer mudar seu padrão de comportamento pensando aqui nas perdas que vai ter quando parar de mentir, além do histórico de vida. “Há casos que o histórico de vida é tão aversivo e este padrão se repete há anos, que fica mais difícil mudar. Acredito que vale a pena tentar.” Quando o mal pode ser necessário Apesar de reprovada e censurada por homens e mulheres, a mentira chega a ser, em certos momentos, necessária para o convívio social. Para o psicometrista Wilson Sergio Calvoso Damasco, um dos maiores defeitos do ser humano é a vaidade. “Todo ser humano vive mais de aparência do que de transparência. No convívio social o jogo de interesses e dos relacionamentos é um prato farto para a mentira fluir e envolver a tudo e a todos. A vida se torna mais fácil conforme o peso da mentira, se ela alcançar um objetivo que satisfaça a todos, ótimo, ela passa a ser até fundamental”. O psicoterapeuta José Henrique Rios afirma que as mentiras necessárias são chamadas de “mentiras sociais”. “Por exemplo, seria uma indelicadeza ou falta de tato não mentir quando alguém nos pergunta se gostamos do seu novo corte de cabelo e, na verdade, não gostamos. A franqueza é uma qualidade desejável, mas pode se transformar numa verdadeira grosseria ou inconveniência quando o efeito é tristeza, decepção ou mágoa. Essas mentiras não têm a finalidade de ferir, magoar ou prejudicar o outro.” Para o psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar, analista do Comportamento e das Neurociências, mentir é necessário, às vezes, para se livrar de alguns convites inconvenientes. Um vendedor precisa muitas vezes omitir e mentir para valorizar seu produto. No entanto, o problema da mentira é quando não é contextualizada. “Imagine aquele indivíduo que mente em casa, com os amigos, no trabalho. Pode ter certeza que ele terá consequências aversivas a curto, médio e longo prazos.” O psicometrista Wilson Sergio Calvoso Damasco faz um alerta: “Homens e mulheres costumam mentir quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si. Veja nos setores de RH quantos currículos estão preenchidos de maneira verdadeira e o que os candidatos a uma colocação fazem para agarrar uma vaga desejada. Cuidado quando a criatividade em mentir é muito maior do que a necessidade de falar apenas o necessário.”
SAIBA MAIS: :: A mentira frequente é sinal de que existem problemas. O ideal é buscar ajuda profissional. Um psicólogo clínico ou psiquiatra pode avaliar a gravidade e a necessidade do tratamento. Tomar consciência de que a mentira atrapalha a vida, é o primeiro passo para a cura :: A “pseudologia fantástica” desperta uma admiração vazia. Sempre haverá necessidade de mais mentiras para sustentar um interesse que foi criado através da mentira. É um círculo vicioso :: Em alguns casos, o problema não é mentir, mas sustentar a mentira. A imagem positiva pode ser quebrada se não for acompanhada de comportamentos e atitudes compatíveis. Exemplo, mentir em uma entrevista de emprego pode até levá-lo para mais uma etapa do processo seletivo, mas se não tiver conteúdo, é questão de tempo para a verdade vir à tona Fonte - Da Reportagem

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Reginaldo do Carmo Aguiar é psicólogo clínico comportamental, analista do comportamento e estudioso das Neurociências.
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Dois dias de palestras aos pesquisadores da Embrapa. No primeiro dia (02-12-2009) apresentou a palestra sobre Auto-estima e auto-confiança e no segundo dia (03-12-2009) apresentou a palestra: Enfrentando desafios através da assertividade. As palestras ocorreram no auditório do hotel Fazenda Santa Tereza em Valinhos (SP).
A Embrapa trabalha com soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura , em benefício da sociedade brasileira.
O público em sua maioria era de pesquisadores com pós-graduação stricto sensu.


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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Entrevista sobre mentira e mentirosos

Entrevista concedida a repórter Francine Moreno do jornal Diário da Região para falar sobre a Mentira.
O que é a mentira?
Em termos técnicos, a mentira têm o efeito de alterar o controle de estímulos sobre o comportamento verbal do ouvinte, fazendo o ouvinte distorcer a “realidade”. Neste sentido, o falante pode mentir devido a condições aversivas, pode não querer estar em uma situação, por estar coagido e por isso mentir pode ser mais adaptado a situação ou a função deste comportamento frequentemente é produzir atenção, aprovação ou simpatia de outrem. Além disso, ele pode ter uma história muito forte de punição. Mentir é uma fuga/esquiva muito comum e se você aprendeu a mentir é porque seus pais não foram bons punidores ou controladores, ou seja, deram brecha para este comportamento. Ainda bem. Caso contrário você teria sérios problemas sociais. Às vezes para dar uma desculpa no trabalho ou até mesmo para fugir de um programa furado. Podemos chamar isso de “mentiras sociais”. Elas servem até para harmonizar as relações do dia a dia. Todos devem ter um amigo, um chefe, conhecido ou irmão que tem a arte da estória, a arte da mentira. Aquele que consegue sorratear de maneira magnífica até os mais competentes investigadores, de uma maneira dramática e bastante convincente. Todavia, o mau hábito de mentir pode trazer conseqüências aversivas a curto e longo prazo. É o caso dos “mentirosos compulsivos” que mentem tanto que acreditam nas próprias invenções.

Qual é a diferença entre mentiroso patológico e o compulsivo?
Na verdade o termo “mentiroso compulsivo” é alcunhado a um grupo de pessoas que se inserem em grupo maior chamado de “mentiroso patológico”.
Existem mentiras que são consideradas inocentes, como aquelas que servem para driblar uma saia justa, e até necessárias, como quando o médico esconde do paciente terminal seu real estado de saúde. Há também os mentirosos profissionais, que mentem para obter ganhos. É o caso do político desonesto e do estelionatário. Eles mentem com freqüência e são bons nisso; dificilmente são pegos. Mas nenhum dos casos acima é considerado patológico. A mentira é parte de uma doença quando não é "voluntária". É aí que está a diferença. O mentiroso compulsivo não consegue controlar a vontade de mentir. Ele mente sobre praticamente tudo, inclusive coisas pequenas. Não há ganho na sua mentira – ela é simplesmente irresistível. Muitas vezes, ele nem se preocupa em “esconder” as provas que depõem contra ele. Enquanto na mentira comum há um objetivo, um propósito de enganar para obter vantagem, na mentira patológica não há. O mentiroso patológico é pouco reflexivo, muito superficial e imprevidente. Ao contrário do mentiroso normal que, astuto e vivo, é diligente e acurado na sua trama mentirosa. O mentiroso comum calcula o perigo que corre, prevê as contestações, prepara contra-resposta, ao passo que o mentiroso patológico vai mentindo e dando asas à fantasia sem se preocupar em aprofundar e julgar o que diz, não se dando conta de que muitas vezes está caindo no ridículo.
No cinema, o mentiroso compulsivo foi retratado em Letcher Reede, o personagem de Jim Carrey em O Mentiroso.

De maneira geral, a mentira tem causa?
Ela tem causa na história de vida de um indivíduo. Um filho pode aprender a mentir como forma de evitar algum tipo de punição de sua mãe muito severa e rígida. Ou seja, em algumas relações as pessoas pedem a verdade, mas quando são ditas elas punem seus interlocutores. Uma vez atendi um indivíduo extremamente inseguro e controlador que embriagou a namorada e que começou a fazer perguntas a namorada sobre seus namorados anteriores. E disse a ela que se contasse sobre suas aventuras sexuais nada aconteceria. Quando ela disse que teve relações sexuais com um número razoável de pessoas o namorado largou dela. Ou seja, as pessoas nem sempre estão preparadas para ouvir a verdade. Como disse L. Dumur: “Os homens não querem a verdade; querem, apenas, que se lhes disfarce a mentira.” Por isso muitas pessoas aprendem a mentir.

A mentira chega a ser, em certos casos, necessária para o convívio social, para preservar a privacidade ou os vínculos afetivos? Mentir torna a vida mais fácil?Mentir é necessário em alguns contextos. Mentir para se livrar de alguns convites com pessoas “chatas” pode ser uma boa estratégia. Um vendedor precisa muitas vezes omitir e mentir para valorizar seu produto. O que se observa e o que as pesquisas revelam é quanto mais você interage com as pessoas, mais você mente. O problema da mentira é quando ela é muito intensa e freqüente. Ou seja, quando não é contextualizada. Imagine, por exemplo, aquele indivíduo que mente em casa, com os amigos, no trabalho... Pode ter certeza que ele terá consequências aversivas a curto, médio e longo prazo.

Platão estava correto na informação: "Mentir de forma consciente e voluntária tem mais valor do que dizer a verdade de forma involuntária?
O que Platão estava dizendo é que falar a verdade pode produzir conseqüências aversivas sociais. Imagine uma pessoa ao seu redor que fala tudo o que pensa e perceba os danos que ela produz em seu grupo social. Todavia, mentir em algumas situações pode trazer ganhos ou evitar perdas. Por exemplo, podemos falar que estamos bem quando chegamos no emprego mesmo estando mal disposto. Isso não se trata de uma questão moral, mas de como as pessoas se relacionam e funcionam.

Pessoas costumam mentir com facilidade quando o objetivo é criar uma imagem positiva de si?
Se pensarmos que a população brasileira em geral tem uma baixo auto-estima podemos dizer que para compensar muitas pessoas fazem uso do artifício da boa imagem o que seria uma forma de auto-afirmação. Esperar aprovação constantemente dos outros para aquilo que dizem ou fazem é sinal de baixa auto-estima. Muitas vezes tais indivíduos não sabem do que gostam e buscam satisfazer o gosto de outros à espera de um elogio ou coisa que o valha. Daí uma forma de fuga/esquiva ineficaz e muito comum são comportamentos com a função de se auto-afirmar. Uma mulher pode, por exemplo, dizer que comprou um perfume na França mesmo tendo comprado em um mercado alternativo. Outro indivíduo vai compensar sua pequena visão de si dizendo ou ostententando que ficou com várias mulheres. Como o executivo com o dinheiro invisível, o político com as promessas não cumpríveis, este desejo de estar uma escala maior, de ser o que se espera de si mesmo e do mundo e não estar preocupado com o fato, o mentiroso se torna um ilusionista cativando a alma de quem o ouvi e deslumbrando os corações de quem o escuta. Em suma, o “pescador” vai sempre pegar o maior peixe e dizer que tem talento de sobra para ser admirado pelos outros.

Sem distinção entre realidade e ficção, a mentira pode levar a patologia?
Tenho uma preocupação com o termo patologia devido a preocupação com os rótulos e suas consequências. Eu poderia dizer que uma pessoa que frequentemente mente nos mais diversos contextos tem consequências aversivas em seu ambiente. Por exemplo, um sujeito que mente muito fica estigmatizado, e perde o valor perante seu grupo social. Em uma empresa dependendo da mentira ela pode perder muito dinheiro e por isso o indivíduo pode ser demitido.

O mitômano se faz passar por quem não é para levar alguma vantagem?
A mitomania é a tendência mais ou menos voluntária e consciente para a mentira de forma a evitar condições aversivas ou levar vantagem. Normalmente, as mentiras dos mitomaníacos estão relacionadas a assuntos específicos, porém podem ser ampliadas e atingir outros assuntos em casos considerados mais graves. Uma menina cujo pai é violento, por exemplo, pode começar a inventar para as colegas como sua relação com o pai é boa e divertida, contando sobre passeios e conversas que nunca existiram. Justamente pelos mitômanos não possuírem consciênciaa plena de suas palavras, os mesmos acabam por iludir os outros em histórias de fins únicos e práticos, com o intuito de suprirem aquilo de que falta em suas vidass.

A "pseudologia fantástica" é uma tentativa de impor as próprias fantasias aos demais para despertar admiração?
A Pseudologia Fantástica é uma tentativa de impor as próprias fantasias aos demais, para despertar admiração. É uma forma de se comportar e que produz atenção e valorização. O indivíduo faz construções fantasiosas e extravagantes centradas sobre o próprio indivíduo e impossíveis, geralmente extensas, que não correspondem à verdade, mas não são absurdas, nas quais só acredita momentaneamente, abandonando-as rapidamente assim que é confrontado com a realidade. Não há finalidade aparente e é proveniente da imaginação, e de uma certa instabilidade no campo do sentimento e da vontade. A pseudologia (algo que é lógico apenas aparentemente) estaria no meio do caminho entre a mentira simples e o delírio. Encontrada em indivíduos mais imaturos, teatrais.

Qual é o melhor tratamento contra a mentira? Um mentiroso pode se regenerar?O melhor tratamento é proporcionar primeiramente o auto conhecimento ao indivíduo sobre seu comportamento, ou seja, quais são os determinantes (pais, irmãos, ambientes) que produziram o comportamento da mentira e com qual função. Por exemplo, para evitar crítica, ser admirado porque mentir era a única forma de receber afeto etc. Depois desta consciência passamos ao segundo passo que é entender quais são os repertórios, o que a pessoa faz de saboroso que produz conseqüências positivas a ela. Se pensarmos que se retirarmos todo comportamento de mentir dele pode deprimir. Por isso é importante desenvolver outros repertórios antes de extinguir o repertórios das mentiras. E por fim extinguir o repertório de mentira a partir de um procedimento de modelação (esculpir) que consiste, a grosso modo, em reforçar relatos verdadeiros e ignorar relatos falsos.
Para um mentiroso se regenerar vai depender do repertório do terapeuta, do quanto o indivíduo quer mudar seu padrão de comportamento pensando aqui nas perdas que vai ter quando parar de mentir, além do histórico de vida desta pessoa. Há casos que o histórico de vida é tão aversivo e este padrão se repete a anos que fica mais difícil mudar.
Francine Moreno é repórter do Diário da Região. O Diário da Região é o maior jornal da região Noroeste do Estado, circula em 96 municípios e tem tiragem diária de 23,5 mil exemplares, com 29 mil exemplares aos domingos.
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"Dicas do que os alunos podem fazer um dia antes de prestar o vestibular".

Entrevista realizada por Isabel Teruiya (Mackenzie) para uma revista de São Paulo.
1. Estar tranquilo é fundamental para fazer o vestibular, mas é difícil estar calmo em um momento decisivo como esse. Então, o que se pode fazer para amenizar o nervosismo?
Um vestibulando precisa aprender a ser um estrategista tendo sempre em mente um planejamento, seja antes, seja durante o vestibular. Abraham Lincoln teria dito que, se tivesse oito horas para cortar uma árvore, gastaria várias dessas horas apenas para afiar seu machado. Além disso, o vestibulando precisa entender que princípios, regras rígidas e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente. Acrescentaria ao estudante aceitar a condição de tensão que é comum nos desafios durante a vida. E lembrar, sobretudo, que a verdadeira competição envolve ele com ele mesmo.

2. Por que acontecem os famosos “brancos” na hora da prova? Existe alguma maneira de evitá-los?
Os “brancos” acontecem porque a emoção do indivíduo está se sobrepondo a sua razão. Mas, dizer só isso não é suficiente. O “branco” é resultado ou produto da falta de repertório para lidar com a situação, ou seja, a pessoa não sabe como se comportar em uma condição adversa e por isso naquele momento fica mais sob controle da ameaça (receber uma provável punição) do que da prova. Ou seja, o vestibulando não estudou e por isso não sabe o que fazer durante a prova. Além disso, ele tem um histórico de vida de críticas quando errava ou era muito cobrado por desempenho. Logo, ele entrará em estado de ansiedade (“branco”) pela condição provável de punição (críticas).
Um jovem vestibulando, por exemplo, que tem em casa um pai austero, crítico e exigente tem altas chances de sentar na cadeira e não conseguir resolver uma questão da prova do vestibular e acabar paralisando–se (“branco”), diminuindo a compreensão das questões e por isso tendo dificuldade para resolver as questões. A dificuldade na questão é um sinal ou informação de que receberá a punição (crítica) do pai. É importante lembrar que há também o medo pela crítica social.
Se a ansiedade do indivíduo é “comum”, o seu desempenho logo é aumentado no decorrer da tarefa ou atividade, no entanto se a intensidade da ansiedade aumentar a partir de um limiar, seu desempenho começa a cair. Imagine, por exemplo, um estudante no vestibular, se ele tiver uma ansiedade “comum” ele fará a prova e ficará atento e usará todo seu potencial para resolvê-la. Todavia, se sua ansiedade estiver alta bloqueará seu raciocínio e aumentará as chances de diminuir o desempenho durante a avaliação. Assim, a partir de um limiar quanto maior a intensidade da ansiedade menor será o desempenho intelectual do indivíduo.
Uma pessoa evita o “branco” tendo repertório acadêmico (estudando para as provas), tendo repertório de enfrentamento (experienciando o maior número de provas, simulados ou passando por situações aversivas graduais acadêmicas e sendo bem sucedido) e/ou fazendo uso de operações motivacionais (Tendo regras do tipo: “Eu consigo”, “Fiz o possível para chegar até aqui”, “Vou fazer o melhor de mim” etc.). E por fim, aprendendo a lidar com figuras sociais importantes da vida da pessoa e com as críticas.

3. Estudar um dia antes do vestibular é benéfico para o estudante? Ele consegue assimilar o conteúdo ou isso o deixa mais nervoso ao constatar que ele não sabe determinado assunto?
Isso vai depender do histórico acadêmico e pessoal de cada um. Tem casos em que a pessoa estuda um pouquinho antes da avaliação e consegue relembrar conceitos. Em oposição, há outros casos que a pessoa acaba ficando mais ansiosa porque fica mais sob controle daquilo que não sabe. Por isso é importante saber como o aluno funciona antes de estudar.

4. Quais são as tarefas mais indicadas para fazer um dia antes da prova?
Em geral, eu aconselho as pessoas a não estudarem na véspera da prova. Elas podem até fazer uma pequena revisão, mas se perceberem que estão ficando ansiosas que parem e procurem atividades alternativas que produzam satisfação e relaxamento para a pessoa (yoga, meditação, jogar vídeo game, assistir a filmes, conversar com pessoas queridas etc.).

5. Estar bem disposto para fazer o teste é importante, portanto quais são os cuidados que se deve ter com a alimentação e com as horas de sono?
Não levante muito tarde. As primeiras horas depois de acordado a nossa compreensão e atenção é menor. O que se sabe é que nosso raciocínio necessita de um aquecimento anterior. Como você deve ter deitado cedo no dia anterior, é provável que você esteja disposto para acordar antes das 10 horas. Além disso, passar muitas horas na cama pode deixá-lo com mais preguiça e fazer parecer que você não dormiu nada a noite inteira. Tome um banho para despertar de vez e parta para um café da manhã reforçado.
O café da manhã sugerido pode envolver: leite com cereais matinais, mamão ou abacaxi. Almoço: Filé de frango grelhado, salada mista (alface, cenoura, batata, vagem e ervilha), arroz e feijão e sobremesa: maçã. Perceba que é uma alimentação leve. Alimentos ricos em gordura dificultam a digestão e acaba causando sonolência.

6. Quanto às roupas, tem alguma dica importante de como os vestibulandos devem se vestir?
Os vestibulares costumam ser demorados e passar 5 horas de prova, mais ou menos, incomodado com o que está vestindo pode atrapalhar seu desempenho. Vista roupas confortáveis e adequadas para o clima do dia.

7. Muitos estudantes têm o costume de levar comida para fazer a prova? Isso é benéfico? E existe alguns tipos de alimentos mais recomendados e menos recomendados para levar no dia do vestibular?
Ficar muito tempo sem se alimentar pode até causar desmaios, o que não seria nada agradável nessas horas de vestibular, não é? Para passar pela maratona de 5 horas do vestibular é sugerido que o vestibulando leve para a prova: Água, sucos de caixinha, bolachas água e sal, sanduíche natural, barrinhas de cereais e frutas. Procure evitar o chocolate, porque aumenta a sede. Evite coisas que sujem as mãos, para não acabar sujando as folhas das provas ou o cartão de respostas. Leve as frutas já sem cascas para não pagar o mico de ficar descascando mexerica, laranja etc no meio do exame. Parece engraçado, mas isso acontece muito. Esqueça o chiclete. Ele aumenta a liberação de ácidos no estômago o que pode provocar mal-estar. E consuma balas com moderação.

8. Há mais alguma dica que você acha importante mencionar para os estudantes?
a) Local da prova: Quem se inscreveu direitinho no processo seletivo da universidade recebeu pelo correio, ou pôde conferir pela internet, o lugar em que faria o vestibular. Não adianta ir conferir esse documento com uma hora de antecedência da prova e descobrir que o seu local é em uma cidade a duas horas de distância da sua. Era preciso ter feito isso antes. No dia do vestibular você já deve estar preparado, com o endereço em mãos. Mesmo que a sua casa seja pertinho do local do exame, não se esqueça que você pode contar com fatores como trânsito e problemas no carro para atrapalhar. O correto, por precaução, é sair de casa com bastante antecedência.
b) Horário de chegada: É incrível como o tempo, em dias como esses, parece passar voando e por isso é preciso ficar sempre de olho no relógio. Programe-se para conseguir fazer tudo o que precisa em casa e ainda sair com antecedência para não correr o risco de chegar atrasado ao local de prova. No manual do candidato as universidades divulgam os horários de abertura dos portões, do início da prova e a tolerância de atraso. A verdade é que a maioria delas não possui essa tolerância para atrasos e aí, qualquer minutinho poder ser decisivo para te tirar da concorrência. Os fiscais dos vestibulares são rigorosos e fecham os portões pontualmente. Por isso, chegue ao local das provas com uma hora de antecedência, no mínimo. É comum aparecer em jornais televisivos pessoas que não chegaram a tempo.
c) Materiais necessários: Para prestar um vestibular o candidato não precisa de muito material. O máximo é, na verdade, o básico: lápis, borracha, apontador e caneta azul ou preta. Leve mais uma caneta e um lápis se te der mais segurança.Teste a caneta e aponte os lápis. Evite levar estojos enormes, lotados de canetas coloridas e outras coisas que não terão utilidade nenhuma. Caso o processo seletivo que você irá prestar necessite de algum material extra, o manual do candidato indicará... Parece piada, no entanto, muitos vestibulandos esquecem dos principais acessórios para realizar a prova.
d) Documentos: Chegar na sua sala de prova com as mãos abanando não vai adiantar nada. É preciso que você se identifique para que o fiscal tenha certeza de que fez a inscrição e está autorizado a participar do processo seletivo. Para não passar por esse embaraço, separe alguns documentos como ficha de inscrição, carteira de identidade e CPF - há ainda algumas universidades que pedem ao candidato que leve fotos 3x4 no dia do exame. Guarde-os na mochila e só tire-os de lá quando o fiscal pedir.
e) Das mais fáceis a mais complexas: Quando a prova estiver na sua frente, resista ai ímpeto de folheá-la desesperadamente. Divida o tempo disponível pelo número de questões. A resolução da prova deve seguir a lógica do jogo de “pega varetas”: tire primeiro as que estão soltas e só depois tente as mais difíceis. Ou seja, faça uma primeira leitura resolvendo as questões mais óbvias, em seguida parta para as que exigem cálculos mais complexo e uma leitura detalhada e deixe para o fim as que você desconhece.
f) Descanso durante a prova: Se estiver tenso ou cansado mentalmente, dê dois minutos de descanso a si mesmo: é como parar no acostamento e esperar o motor esfriar antes de seguir viagem.
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domingo, 25 de outubro de 2009

Turma do vestibulinho 2009/Oficina do estudante

Trabalho para diminuir o estresse e ansiedade dos alunos do cursinho. Copyright © 2009 Reginaldo do Carmo Aguiar. Todos os direitos reservados.

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Prevenção da ansiedade

Há algumas regras para desenvolver um sentimento de auto-controle e prevenção da ansiedade, entre elas:
- Desenvolver repertório social: Isso envolve aprender a dizer “não” sem se sentir culpado ou achar que magoou; parar de querer agradar a todos porque é um desgaste enorme e pedir ajuda sempre que necessário às pessoas certas.
- Tarefas de cada vez: Concentrar-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam as suas capacidades cognitivas, você se exaure.
- Responsabilidade: Abrir mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias e o palhaço da turma.
- Esperar acalmar: Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
- Flexibilidade: Entender que princípios, regras rígidas e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
- Pessoas afetivas: É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar muito longe.
- Momento certo: Saber a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
- Não ficar sob controle de opiniões alheias destrutivas: Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem e filtre com uma boa análise sem qualquer convencimento.
- Competição: A verdadeira competição envolve você com você mesmo.
- Planejamento: Abraham Lincoln teria dito que, se tivesse oito horas para cortar uma árvore, gastaria várias dessas horas para afiar seu machado.
- A metáfora do recarregar as baterias:
a) Pausas e ócio: Fazer pausas de dez minutos a cada duas horas de estudo. Repetir essas pausas na vida diária em algumas vezes para refletir e outras para não pensar em nada. Como dizia Nietzsche (1878): “Todos os homens se dividem, em todos os tempos e também hoje, em escravos e livres; pois aquele que não tem dois terços do dia para si é escravo, não importa o que seja: estadista, comerciante, funcionário ou erudito.”
b) Lazer: Uma hora de intenso prazer pode vir a substituir com folga 3 horas de sono perdido. O prazer pode recompor mais que o sono em algumas situações. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se...
c) Prazeres cotidianos: Descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
d) Planejamento com folgas: Planejar o seu dia, sim, mas deixar sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
e) Relaxamento e meditação.
Texto elaborado para o cursinho Oficina do Estudante
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Reginaldo do Carmo Aguiar é psicólogo clínico comportamental, analista do comportamento e estudioso das Neurociências.
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Programa de televisão para falar sobre Auto-estima

Programa de televisão Betty Abrahão & Você da emissora Rede Família de Televisão afiliada a Rede Record para falar sobre Auto-estima. Dia 21-10-2009. O programa foi gravado no Hotel Palm Plaza em Campinas. Esteve também no local o simpático psicanalista Ivan Capelatto.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009

A área das Biológicas é uma boa escolha?

1. Os futuros profissionais da área de Biológicas devem ficar atentos aos novos segmentos farmacêuticos, médico hospitalar, laboratorial e de agronegócio. Este último com ênfase em medicina veterinária e agrobusiness. Outro caminho que promete boas oportunidades é o de biotecnologia. Na área de biotecnologia deve ser apontado a microbiologia ambiental devido a preocupação crescente com o meio ambiente. Já as competências do biólogo têm encontrado demanda crescente em empresas de papel celulose e engenharia ambiental.
2. As áreas de genética, biologia molecular, reprodução assistida, vacina, célula-tronco e embriões são opções apontadas como promissoras para quem sonha em trabalhar com pesquisa.
3. Na carreira de Medicina as oportunidades de trabalho variam de região para região do país e também de especialidade. Pediatria, obstetrícia, Cardiologia e Medicina do Trabalho tem absorvido bastante os formados em Medicina. Uma outra opção é a acupuntura que é uma terapia alternativa e sua eficácia é provada cientificamente e que tem garantido uma boa demanda pelo atendimento. È importante salientar que o curso de Medicina é uma graduação muito concorrida e exige do vestibulando o gosto pelo estudo e quando formado é uma área de atuação que exige estudo contínuo e atualizações devido aos constantes avanços tecnológicos na área.
4. Em geral as formações em biológicas preparam o aluno ao mundo acadêmico, principalmente as universidades públicas, e não para o mercado de trabalho. Por isso bons estágios, especializações e projetos de iniciação científica podem amenizar este déficit.
5. Algumas universidades brasileiras já colocam a Psicologia como curso da área de biológicas, ou seja as disciplinas envolvem mais disciplinas de biológicas (evolução, genética, saúde, anatomia, neuroanatomia, psicologia experimental etc.) que de humanas. Para obter estas informações pesquise o manual do vestibular daquela instituição ou pesquise em sites da própria instituição para saber.
6. Na área de biológicas há muitas pontes com conhecimentos da Física, Química, e até Matemática dependendo do curso e profissão.
7. São cursos na área: Agronomia, Biotecnologia, Ciências Biológicas, Ciências Biomédicas, Ecologia, Educação Física, Enfermagem, Esporte, Farmácia e Bioquímica, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Microbiologia e Imunologia, Musicoterapia, Naturologia, Nutrição, Oceanografia, Odontologia, Optometria, Quiropraxia, Terapia Ocupacional, Zootecnia etc.
8. Faça uma pesquisa sobre as instituições para eleger suas preferências e pautar suas decisões. É sempre importante conhecer a faculdade antes da inscrição. Há universidades que não tem o mínimo de estrutura, como por exemplo, bons laboratórios.
9. Para definir uma escolha profissional não observe apenas o mercado de trabalho para alcançar sucesso, é preciso considerar outros fatores, como por exemplo, interesse por descobertas científicas, trabalho em laboratório, gosto por conhecimento sobre o corpo humano e sua fisiologia etc. É importante lembrar que passamos um terço da nossa vida dormindo e um outro terço trabalhando porque então não escolher aquilo que produz maior satisfação.

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Auto-estima e auto-afirmação

Entrevista dada a Francine Moreno, repórter do Diário da Região. O Diário da Região é o maior jornal da região Noroeste do Estado, circula em 96 municípios e tem tiragem diária de 23,5 mil exemplares, com 29 mil exemplares aos domingos.

Matéria especial sobre pessoas que vivem em busca de aprovação, para o Caderno Vida & Arte.

Entrevista
1 - Porque algumas pessoas vivem em busca de aprovação? Desejam receber o amor e a aprovação das pessoas em sua volta?
Querer aprovação em demasia é sinal de que a pessoa tem uma auto-estima bastante baixa. Quem tem sentimentos de auto-estima se sente amado, se sente querido e por isso depende menos das aprovações e avaliações alheias. Em oposição, pessoas com baixa auto-estima estão perdidas e não sabem o que escolher ou decidir, e geralmente elas escolhem as pessoas mais sedutoras como modelo e aprovação. Além disso quem tem baixa auto-estima se submete no relacionamento, é controlado aversivamente e se alimenta de migalhas.

2 - A verdade é que ninguém tem necessidade vital de aprovação para ser feliz?Não. Todo mundo quer ser aprovado de alguma maneira. E em alguns casos é muito necessário: feministas, homossexuais e outros grupos minoritários são radicais para conseguir seu espaço. Tais grupos precisam o tempo todo se auto-afirmar, querem mostrar suas qualidades, competências porque a sociedade os discriminam. O problema é quando a aprovação passa de alguns limites e toma muito tempo da vida da pessoa e aí a pessoa começa a viver mais a vida alheia que a própria.

3 - Querer agradar os outros, desagradando a si próprio, é uma forma de abrir mão da sua identidade?Isso depende do contexto. Em algumas situações é inevitável nos desagradarmos para fazermos algo que nosso companheiro goste. Uma mãe pode odiar assistir a filmes de guerra, mas vai ao cinema com o filho para agradá-lo o que seria uma forma de afeto. O problema na questão de agradar aos outros está na frequência, intensidade e duração. Ou seja, uma pessoa que quer agradar constantemente aos outros e de forma intensa deixa de fazer aquilo que lhe é reforçador intrínseco (aquilo que é "prazeroso" para si) e assim aos poucos deixa de ser feliz. Imagine por exemplo um filho que quer estudar Medicina porque a mãe gosta e assim ganha atenção e aprovação dela. Ele vai para o curso, mas vive questionando sua profissão e seu curso. Além disso, nunca fica satisfeito com o que estuda. Nas orientações profissionais que realizo em jovens é muito comum acontecer isso.

4 - Como fazer para interromper esse padrão de comportamento que suga energia?O melhor caminho é o autoconhecimento. O autoconhecimento consiste da observação de nossos comportamentos e entender as múltiplas razões e causas de nossos comportamentos. Em suma, entender ao que realmente respondemos quando nos comportamentos. O que vai depender provavelmente de uma análise da história de vida com questionamentos sobre si mesmo e a busca de respostas e isso pode ocorrer através da leitura de bons livros, psicoterapia, meditação, discussões enriquecedoras etc.

5 - É preciso experimentar dizer sim, não, ousar, seguir a intuição e caminho, mesmo correndo risco de desagradar, de ser criticado ou rejeitado pelas pessoas que não suportam que seja assim?Para se chegar a isso é importante aumentar a auto-estima do indivíduo. A auto-estima é um sentimento positivo da pessoa sobre si mesma, um sentimento de ser amado e querido; amor a si mesmo. Auto-estima está associado a bem estar e satisfação. A auto-estima é produzida por uma história de vida de origem social quando o filho “não se comporta”. Quando os pais disponibilizam reforçamento social (elogio, carinho, afago físico, atenção, sorriso, convites para programas favoritos etc) independente dos comportamentos dos filhos, estão contribuindo para o desenvolvimento de sua auto-estima. Além disso, é importante que o reforçamento social não seja disponibilizado contingentemente apenas em comportamentos específicos dos filhos, para evitar uma relação do tipo “só ganho carinho se faço algo que os meus pais querem.”
Uma pessoa deixa de responder menos aos comentários e críticas alheios quando gosta de si mesmo. Pode observar ao seu redor uma pessoa que tentar argumentar tudo que falam dela geralmente é uma forma que ela tem para se livrar das críticas e é sinal de baixa auto-estima. Uma pessoa com boa auto-estima consegue tolerar mais comentários alheios sobre si.
Agora para a nossa auto-estima melhorar precisamos ter bons amigos. Durante toda a vida, nosso ambiente interpessoal circundante – colegas, amigos, professores, bem como família – tem uma enorme influência sobre o tipo de indivíduo que nos tornamos. Nossa auto-imagem é formada, em grande medida, com base nas avaliações refletidas que percebemos nos olhos e nas falas de figuras importantes em nossas vidas. É apenas com o relacionamento interpessoal de qualidade, com bons vínculos afetivos é que desenvolvemos nossa auto-estima. Mas é bom lembrar que ter muitos amigos não é sinal da qualidade dos relacionamentos, o que desenvolve a nossa auto-estima é ter relacionamentos genuínos e afetivos. E isso envolve desabafar, ouvir, passar por dificuldades e ser acolhido, ajudar o outro, confiar no outro etc. É importante salientar que isso leva tempo para concretizar porque fazer bons amigos depende do outro, das circunstâncias, de alguns repertórios nossos etc. Logo, os vínculos afetivos que produzem o sentimento de auto-estima são raros. E além do mais, estes sentimentos são produtos de médio e longo prazo. Isto porque envolvem uma construção de confiança a partir de testes naturais na relação.
As Top models em sua maioria são vítimas de contingências que não produzem sentimentos de auto-estima. Geralmente, elas não têm tempo de ter relacionamentos duradouros devido às diversas viagens e compromissos. Como não tem tempo para os relacionamentos vingarem elas não conseguem testar se o parceiro é afetivo ou se os parceiros estão apenas por questões puramente sexuais. Além disso, estão em um ambiente que valoriza muito a estética e além do mais estão inseridas em um ambiente competitivo com outras modelos dificultando mais ainda vínculos genuínos. As circunstâncias são desfavoráveis e diminuem a probabilidade do afeto. Desse modo os relacionamentos tornam-se superficiais, não produzindo sentimentos de auto-estima.

6 - Ao ser quem é, vivendo suas expectativas e escolhendo o que dá certo, você se mantém à margem da armadilha de aprovação e busca realmente aquilo que quer?Nossa sociedade cria padrões com o objetivo de manter a ordem estabelecida para ter uma maior controle sobre os indivíduos. O que acontece é que as pessoas tem histórias de vida distintas e por isso se comportam de forma diferente e nem sempre correspondem com os padrões desta sociedade. Muitas vezes elas não se comportam de uma forma genuína para não ir em oposição aos padrões sociais, neste sentido é melhor seguir os padrões e ser aprovado, mas depois sempre ficará faltando algo porque a pessoa não segue a sua história de vida mas segue a história de vida alheia. Eu estou falando da variável social, mas é obvio que a história de vida é importante também. Uma pessoa que se sente amada em casa e tem pais que sempre valorizaram suas escolhas responderá mais a sua própria felicidade e menos aos padrões sociais vigentes.

7 - Ninguém perde aquilo que não tem. Quando você vive o que quer, as pessoas permanecem ao seu lado e apreciam por ser quem é, com qualidades e limitações?Mas falar isso a uma pessoa que tem baixa auto-estima é muito difícil de entender. Muitas pessoas são muito competentes no seu trabalho, mas péssimas em amor próprio. Muitas vezes ela tem um histórico onde o pai apenas dava carinho quando elas eram bem sucedidas nos seus afazeres. Assim, a criança cresce acreditando que será amada se fazer tudo direitinho. Aí ela desenvolve um repertório acadêmico e profissional porque acredita que assim será mais aceito e amado. O que de fato acontece é que isso não desenvolve afeto apenas fortalece a auto-afirmação. Tais indivíduos precisam quebrar a regra do desempenho para terem amor. Eles precisam aprender que precisam ser amados pela sua existência e companheirismo e não pelo sucesso que almejam. Auto-estima se desenvolve na relação com o outro. Onde o outro nos ama (organismo) pelo que a gente é e não pelo que nos comportamos ou temos.
Como a nossa sociedade tem a ilusão que pode comprar auto-estima. As pessoas pobres de estima vão compensar em altas vozes sobre o poder de compra que tem, ou falarão sobre o poder aquisitivo. Logo, o consumismo é uma estratégia perigosa que as pessoas usam para ter bem estar, nossa sociedade acredita no consumo para o bem estar. Mas, isso está longe de desenvolver auto-estima, isso só desenvolve a auto-afirmação.

8 - Mesmo correndo o risco de desagradar, de se sentir criticado ou rejeitado, é preciso seguir em frente. Abrir mão da autorrealização é abrir mão da oportunidade de construir sua felicidade, do seu jeito, no seu tempo, seja ela qual for?E apenas as pessoas que tem auto-estima conseguem isso. Pode perceber quanto menos uma pessoa tem auto-estima mais ela precisa se auto-afirmar. Se auto-afirmar é responder ao outro, é depender do outro, é querer a aprovação alheia para se sentir amado, mas isso é uma ilusão. Para auto-estima ser elevada é preciso ser amado independente do que temos ou a posição social que estamos e profissional que exercemos. A nossa auto-estima é elevada por um amor incondicional. Ou seja quando gostam da gente independente do que fazemos, mas pelo simples fato de nossa existência e amizade.
Uma pessoa que não possui sentimentos de auto-estima é porque tem uma história de desenvolvimento de privação de afeto. Daí uma forma de fuga/esquiva ineficaz e muito comum são comportamentos com a função de se auto-afirmar. Uma mulher, por exemplo, vai cuidar cada vez mais da sua estética. Um outro indivíduo vai compensar com um eterno desempenho e senso de perfeccionismo. Outras pessoas farão discípulos como forma de conseguir poder e status. É muito tentador ter bajuladores e adoradores e há uma função muito clara. Na verdade, os repertórios de comportamentos de fuga/esquiva (auto-afirmação) vai depender da seleção ocorrida na história de vida do indivíduo. Além disso quando uma pessoa tem seus comportamentos “adequados” extintos ou fadados à punições ou à situações aversivas incontroláveis ela desenvolve o sentimento de baixa auto-estima. Com a função de evitar mais sofrimento ela varia alguns de seus comportamentos e alguns são selecionados. Em alguns casos as pessoas desenvolvem a habilidade de se defender de críticas. Ela fica na defensiva. È uma adaptação natural. Se a crítica vir direto ela sofrerá muito por isso ele s defende veemente. A solução para tal situação é fazê-la discriminar e filtrar as críticas justas das injustas. A pessoas têm que ficar sob controle de que críticas justas devem sinalizar os comportamentos inadequados que devem ser mudados. Já as críticas injustas devem servir como sinal para a defesa. Na situação clínica o terapeuta precisa ensinar repertórios de enfrentamento e defesa da situação com a função de fugir eficazmente. Também é importante desenvolver um amplo repertório de habilidades sociais até ela se sinta segura o suficiente para testar as contingências. Quem tem baixa auto-estima precisa testar a sua importância, ter bons vínculos pessoais. Planejar situações em que o indivíduo entre em contato com pessoas afetivas é a melhor alternativa isto porque aumenta as chances de seus comportamentos de aproximação sejam reforçados em uma situação social. Em síntese, bons vínculos é o melhor ambiente para os carentes de amor a si próprio desenvolverem repertórios “adequados” e bons sentimentos e se livrar da baixa auto-estima que é uma eterna culpa.

9- Quando está centrado, vivendo á partir da própria essência, você se torna capaz de atrair o amor que deseja, sem medo ou carência, sem provar nada, apenas deixando brilhar a luz que existe em você?Pessoas que tem boa auto-estima tem uma história em que os pais, irmãos ou amigos demonstraram amor incondicional: “Tão bom estar aqui do seu lado; Filhão, você é lindo; Que saudades que estava de você. Perceba que tudo isso é dito independente da atividade do filho. É isso que constrói pessoas mais amadas e com auto-estima. È uma ilusão acreditar que o alto desempenho cria filhos mais amados. Isso só cria pessoas competitivas e bem sucedidas. Por outro lado pessoas que tem um histórico de vida que produziu auto-estima tem regras fortalecidas como: “Eu toco violão menos que meus amigos, mas dá para o gasto.” Ou: “É um baixinho, mas tem um beijo gostoso.”
É importante acrescentar que o sujeito com alto auto-estima nunca vai ser o primeiro. Ele se satisfaz com segundo, terceiro ou quarto lugar. Em contraposição, quem tem baixa auto-estima depende da referência externa, depende do outro, em muitos casos depende do desempenho. Depende da aprovação externa. Por conseguinte a regra: “Agradar aos outros a qualquer custo.” produz más relações ou relações que não duram. Logo, se livrar da aprovação ou reconhecimento dos outros é muito importante para aumentar o sentimento de auto-estima. Quando você não precisa provar mais nada para alguém a sua auto-estima aumenta.


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terça-feira, 19 de maio de 2009

Palestra na TOYOTA

Dia 15-04-2009 foi dada uma palestra de 3 horas sobre sexualidade aos alunos do SENAI da Toyota de Indaiatuba. As fotos do evento não foi anexada por motivo de normas de segurança da empresa.
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Palestra sobre relacionamento interpessoal

Dia 02-05-2009 foi dado uma palestra de duas horas sobre relacionamento interpessoal aos alunos do curso de Engenharia de Alimentos da Unicamp.

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Programa de televisão para falar sobre Linguagem corporal

Programa de televisão Ação Nacional da emissora TV Século 21 para falar sobre Linguagem corporal. Dia 08-05-2009.

Ação Nacional

Formação e informação

O "Ação Nacional" é um programa semanal de entrevistas veiculado em rede nacional pela TV Século 21.

Com uma hora de duração, o programa aborda assuntos diversos como: economia, política, educação, meio ambiente, entre outros, de forma inteligente e descontraída.

O "Ação Nacional" está no ar há dois anos, contribuindo para a formação e informação dos telespectadores. Durante este período contou com a presença de convidados marcantes, grandes nomes do meio científico e universitário, além de personalidades políticas, como: o governador do Estado de São Paulo, José Serra; a primeira dama do Estado de São Paulo, Mônica Serra; a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; a secretária de Educação do Estado de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro, entre outros.

O Programa é veiculado toda quinta-feira às 22h30.



Segue abaixo os vídeos sobre a entrevista:
Video 1: Sobre linguagem corporal (parte 1) 

Video 2: Sobre linguagem corporal (parte 2)
Video 3: sobre linguagem corporal (parte 3)
Video 4: sobre linguagem corporal (parte 4)



Após o programa Com a simpática apresentadora Estela, eu e a pedagoga Rosana

Maquiadora, pedagoga Rosana, eu a Gracielle (produção do programa)

Com a pedagoga Rosana e a Célia (diretora do programa)
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