Comportamento -
1) Comportamento é sempre uma relação ou interação entre eventos ambientais (estímulos) e atividades de um organismo (respostas). A relação organismo-ambiente pode envolver uma situação aparentemente simples (por exemplo, lacrimejar ao descascar cebolas, abrir uma porta ao ouvir uma campainha) ou obviamente complexa (por exemplo, solucionar um problema, abstrair, conhecer a si mesmo).
1) Comportamento é sempre uma relação ou interação entre eventos ambientais (estímulos) e atividades de um organismo (respostas). A relação organismo-ambiente pode envolver uma situação aparentemente simples (por exemplo, lacrimejar ao descascar cebolas, abrir uma porta ao ouvir uma campainha) ou obviamente complexa (por exemplo, solucionar um problema, abstrair, conhecer a si mesmo).
Comportamento verbal -
A linguagem é vista para Skinner como comportamento. Ele chama isso de Comportamento Verbal. Assim como outros comportamentos este comportamento também é Operante. O Comportamento Verbal é um comportamento social. Neste sentido o comportamento verbal é essencialmente definido pelo efeito sobre o comportamento do outro e, portanto pelo seu caráter relacional, no caso, uma relação social. Pode-se dizer que o comportamento verbal é basicamente uma relação entre o ambiente social, representado pelo outro, o ouvinte, e um organismo vivo, o emitente. O ouvinte atua como um estímulo discriminativo na presença do qual verbalizações ocorrem. E o estímulo reforçador é mediado pelo comportamento de um ouvinte. Estas verbalizações, atuando agora como discriminativos para o ouvinte, afetam o comportamento deste. Estes efeitos sobre o comportamento do ouvinte atuam seletivamente sobre aquela classe de operante verbais do emitente, modificando-a. Como se depreende desta análise, não existem elementos topográficos na definição do comportamento verbal, ele é interação pura. Deste modo o comportamento verbal é visto como um caráter funcional.
Criatividade -
Segundo alguns pesquisadores da área ao se falar de criatividade está se falando, na verdade, de comportamento criativo. Um possível consenso parece existir na noção de que o termo criatividade envolve, ao menos, o requisito de novidade (novo/original), ou diferença em relação ao que ocorreu anteriormente (Holman, Goetz & Baer, 1977; Stokes, 1999b; Winston & Baker, 1985)” (Hunziker, 2006).
Um outro critério é a história de reforço (Baum 1999). Ao longo da vida de um pintor, por exemplo pintar quadros foi mantido por reforço, pelo menos ocasional (elogio, aprovação, dinheiro), por parte de pessoas que faziam parte de seu meio. A atividade de pintar é um comportamento operante e, como qualquer outro operante, modelado por sua história de reforço.
Apesar do requisito da novidade ser um consenso na caracterização da criatividade, o fato de “ser novo” não basta para caracterizar um comportamento como “criativo”. De uma maneira geral, a criatividade está relacionada a critérios sócio-culturais que nem sempre atingem um consenso. Por exemplo, para ser criativo, algumas vezes exige-se que o comportamento atenda a um objetivo especificado (seja útil), outras que agregue um valor estético adotado pela cultura, outras ainda que solucione um problema (seja funcional), entre outros (Winston & Baker, 1985) (Hunziker, 2006).
Neste sentido a característica de ser novo/original/criativo não é propriedade do comportamento, mas sim é uma propriedade fornecida pelos referentes aos quais ele está sendo comparado, dentro de um universo particular. Ou seja, a caracterização do comportamento como criativo é mutante e relativa, o que torna a sua análise bastante complexa”. (Hunziker, 2006, p. 157).
Um outro critério é a história de reforço (Baum 1999). Ao longo da vida de um pintor, por exemplo pintar quadros foi mantido por reforço, pelo menos ocasional (elogio, aprovação, dinheiro), por parte de pessoas que faziam parte de seu meio. A atividade de pintar é um comportamento operante e, como qualquer outro operante, modelado por sua história de reforço.
Apesar do requisito da novidade ser um consenso na caracterização da criatividade, o fato de “ser novo” não basta para caracterizar um comportamento como “criativo”. De uma maneira geral, a criatividade está relacionada a critérios sócio-culturais que nem sempre atingem um consenso. Por exemplo, para ser criativo, algumas vezes exige-se que o comportamento atenda a um objetivo especificado (seja útil), outras que agregue um valor estético adotado pela cultura, outras ainda que solucione um problema (seja funcional), entre outros (Winston & Baker, 1985) (Hunziker, 2006).
Neste sentido a característica de ser novo/original/criativo não é propriedade do comportamento, mas sim é uma propriedade fornecida pelos referentes aos quais ele está sendo comparado, dentro de um universo particular. Ou seja, a caracterização do comportamento como criativo é mutante e relativa, o que torna a sua análise bastante complexa”. (Hunziker, 2006, p. 157).
Condicionamento Operante -
Que “novas respostas podem ser fortalecidas (reforçadas) por eventos que as seguem imediatamente ” (Skinner, 1987, p. 52)
Condicionamento Respondente -
É o que prepara o organismo para reagir a um “ambiente ao qual apenas o indivíduo é exposto” (Skinner, 1987, p.69)
a) Condicionamento respondente e sua relação com o "equilibrio fisiológico do organismo".
Os reflexos, condicionados ou não, referem-se principalmente à fisiologia interna do organismo (Equilíbrio do organismo) e que produz a sensação de “bem estar” comportamental. Um parceiro sexual masculino (de cueca) para uma mulher heterossexual é um estímulo condicionado que elicia uma resposta condicionada de excitação sexual (leve lubrificação vaginal) devido ao pareamento respondente que ocorreu as sucessivas relações sexuais. No início, o estímulo incondicionado (membro sexual masculino) eliciava a resposta incondicionada de lubrificação vaginal. O estímulo incondicionado é pareado com o estímulo neutro (sujeito de cueca) que a partir de agora elicia a resposta condicionada de lubrificação vaginal. Esta lubrificação antecipada colabora mais com uma relação sexual mais saudável (sem atrito) o que mantém o organismo do indivíduo em homeostase fisiológica.
Os reflexos, condicionados ou não, referem-se principalmente à fisiologia interna do organismo (Equilíbrio do organismo) e que produz a sensação de “bem estar” comportamental. Um parceiro sexual masculino (de cueca) para uma mulher heterossexual é um estímulo condicionado que elicia uma resposta condicionada de excitação sexual (leve lubrificação vaginal) devido ao pareamento respondente que ocorreu as sucessivas relações sexuais. No início, o estímulo incondicionado (membro sexual masculino) eliciava a resposta incondicionada de lubrificação vaginal. O estímulo incondicionado é pareado com o estímulo neutro (sujeito de cueca) que a partir de agora elicia a resposta condicionada de lubrificação vaginal. Esta lubrificação antecipada colabora mais com uma relação sexual mais saudável (sem atrito) o que mantém o organismo do indivíduo em homeostase fisiológica.
b) Condicionamento respondente e sua relação com o sistema imunológico.
O Sistema imunológico é afetado por condicionamentos respondentes. Há diversos trabalhos que investigam isso. No trabalho de Boudjerg e colaboradores publicado1990 as mulheres que receberam quimioterapia para câncer no ovário apresentavam os seguintes respostas incondicionados: náusea e diminuição da resposta imunológica. Freqüentemente, elas apresentam náusea também no ambiente da quimioterapia, ao ouvirem a voz dos enfermeiros e eventualmente só de pensarem no tratamento. A voz do enfermeiro no ambiente da quimioterapia tornou-se um estimulo condicionado. Logo, há a hipótese de que essas pacientes também apresentam imunossupressão condicionada apenas por ouvirem a voz do enfermeiro na sala de quimioterapia mesmo antes da quimioterapia propriamente dita.
Comportamento de Observação -
O comportamento de observação é um comportamento operante cujas conseqüências controladoras são estímulos discriminativos das contingências em vigor. As respostas de observação envolve todos os sentidos do corpo (tato, visão, audição, paldar). Este é um modelo comportamental de atenção.
Resposta de observação (não é um encadeamento, tem que vir na vertical) = Sd (estímulo reforçador condicionado) – resposta – estímulo reforçador (positivo ou negativo).
Esta resposta envolve um treino discriminativo e faz com que os eventos posteriormente não sejam ignorados.
Um cliente que tende a falar dos defeitos alheios. Comportamentalmente é um indivíduo que possui um comportamento de observação voltado aos defeitos alheios. Cujos estímulos tornaram se estímulos condicionados e discriminativos que foram reforçados no passado. Provavelmente na sua história de vida seus pais apontavam os defeitos alheios ao menino. Quando ele conseguia discriminar e falava para os pais, estes reforçavam seu comportamento. Os pais também o criticavam. A partir deste treino discriminativo ao longo da sua história ele agora tem um comportamento de observação voltado aos problemas dos outros e não fica sob controle do que as pessoas tem de melhor.
Para enfraquecer este comportamento o terapeuta poderia extinguir tais comportamentos ou punir brandamente. Toda vez que o cliente relatasse algum defeito de alguém o terapeuta ficaria imóvel (extinção) ou mudaria de assunto (punição negativa), por exemplo. Com o passar do tempo este estímulo (defeito) perderia sua função discriminativa e condicionada.
Para fortalecer este comportamento desadaptado é necessário apenas reforçar este comportamento. Toda vez que ele fazer uma crítica a alguma coisa, ou falar de algum defeito de outrem e em seguida ser consequenciado positivamente.
O comportamento de observação é um comportamento operante cujas conseqüências controladoras são estímulos discriminativos das contingências em vigor. As respostas de observação envolve todos os sentidos do corpo (tato, visão, audição, paldar). Este é um modelo comportamental de atenção.
Resposta de observação (não é um encadeamento, tem que vir na vertical) = Sd (estímulo reforçador condicionado) – resposta – estímulo reforçador (positivo ou negativo).
Esta resposta envolve um treino discriminativo e faz com que os eventos posteriormente não sejam ignorados.
Um cliente que tende a falar dos defeitos alheios. Comportamentalmente é um indivíduo que possui um comportamento de observação voltado aos defeitos alheios. Cujos estímulos tornaram se estímulos condicionados e discriminativos que foram reforçados no passado. Provavelmente na sua história de vida seus pais apontavam os defeitos alheios ao menino. Quando ele conseguia discriminar e falava para os pais, estes reforçavam seu comportamento. Os pais também o criticavam. A partir deste treino discriminativo ao longo da sua história ele agora tem um comportamento de observação voltado aos problemas dos outros e não fica sob controle do que as pessoas tem de melhor.
Para enfraquecer este comportamento o terapeuta poderia extinguir tais comportamentos ou punir brandamente. Toda vez que o cliente relatasse algum defeito de alguém o terapeuta ficaria imóvel (extinção) ou mudaria de assunto (punição negativa), por exemplo. Com o passar do tempo este estímulo (defeito) perderia sua função discriminativa e condicionada.
Para fortalecer este comportamento desadaptado é necessário apenas reforçar este comportamento. Toda vez que ele fazer uma crítica a alguma coisa, ou falar de algum defeito de outrem e em seguida ser consequenciado positivamente.
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