sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O

Operantes verbais -
Relações entre operantes verbais e não verbais com coerência e incoerência.
Há a coerência entre comportamento verbal e não verbal como produto de formação de relações de equivalência. A partir de reforçamentos da seqüência falar-fazer-falar, concomitantemente com regras que culminam na resposta verbal e não verbal do sentir que entram na mesma classe de equivalência. Uma das explicações para as correspondências entre comportamento verbal e não verbal é que elas acontecem por causa das relações bidirecionais entre o nosso próprio comportamento e as palavras que tateiam aquele comportamento (como na nomeação). Procedimentos que afetam um podem produzir mudanças no outro. Neste sentido o sentir pode estar ocorrendo junto e fazer parte da classe. Para Dougher: “é sentir o dizer”. E o aprendizado de tatos é, portanto, importante para o aprendizado de correspondência verbal e não verbal. A freqüência com a qual o ouvinte se engaja em uma ação efetiva em resposta ao comportamento na forma de tato vai depender da extensão e acurácia do controle de estímulo no comportamento do falante... a “ crença” do ouvinte na honestidade do falante- na correspondência verbal e não verbal etc...”.
Por outro lado há conseqüências especiais que distorcem o tato:
a) Um Estímulo Discriminativo (Perdeu a moeda) e uma Resposta Verbal (“Perdi minha moeda”) e o Estímulo Reforçador Específico (Ouvinte dá moeda à criança) vai fortalecer este comportamento verbal inadequado.
b) Um Estímulo Discriminativo como a audiência (não perdeu a Moeda) e a Resposta verbal (Perdi minha moeda). Neste caso se houver o reforçamento específico, reforça-se o tato distorcido, dando-lhe a função de mando.

Ver Comportamento verbal

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