Texto de Thiago Cunha (Thiago Cunha)
Especular sobre os devaneios das outras pessoas sempre vai te fazer pequeno. Pensar, simples e involuntariamente, já esmaga muito do que você acredita, criando outras certezas que serão esmagadas um pouco depois. É difícil acreditar em algo que exponha o que você realmente é. É difícil, impossível, ser uma coisa só. Talvez por isso algumas pessoas falem pouco, valorizando o poder do silêncio. Talvez por isso algumas pessoas falem e riam tanto, mostrando a coragem que querem mostrar que tem, de ser... seja lá o que for. Mentimos pra nós mesmos, muitas vezes, só para nos convencermos de que somos tal coisa, de que nunca mudamos ou de que agora somos totalmente diferentes. A verdade é que a nossa existência depende essencialmente da existência dos outros. Nós somos tudo o que vimos, tudo do que gostamos, tudo o que fizemos e que normalmente não faríamos. Nós somos aquele calafrio que se sente por alguém com quem você nunca conversou e que nem faz seu tipo, aquela alegria que vem sem explicação, durante o dia mais sem graça, o envolvimento com as personagens de um livro. Ser é como amar, como ter esperança, essas coisas que não dão pra tocar e das quais a gente vive apanhando.
Sobre o(a) autor(a):Estudante de Marketing de apenas 21 anos, Thiago já escreve seus textos com o propósito de lançar um livro, futuramente.
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"O que temos em comum é que sofremos da ilusão de que sabemos quem somos" Maria Lucia Romera (professora de Psicanálise da UFU)
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"Já trazes, ao nascer, tua filosofia.
As razões? essas vêm, posteriormente"
Mário Quintana
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“Julgar os outros é perigoso. Não tanto pelos erros que podemos cometer a respeito deles, mas pelo que podemos revelar a nosso respeito” – Voltaire
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“O ignorante não é aquele sem instrução, é aquele que não conhece a si próprio.”- Krishnamurti
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